
No dia 10 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 15 milhões de brasileiros têm problemas auditivos, segundo afirma a Sociedade Brasileira de Otologia. De cada mil crianças nascidas no país, três a cinco já nascem com deficiência auditiva.
Deficiência A surdez pode se desenvolver de diversas maneiras. Quando genética, pode ser detectada nos primeiros dias de vida e tratada com sucesso. O teste da orelhinha, um exame rápido e indolor, podendo resgatar a audição em quase 100% dos casos, se realizado nos primeiros seis meses de vida. Na terceira idade, mesmo com o envelhecimento natural dos órgãos, é possível conviver com a perda auditiva, buscando tratamentos para melhorar a qualidade de vida. O problema é mais perceptível após os 65 anos. “A surdez no idoso é um dos mais importantes fatores de desagregação social.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 15 milhões de brasileiros têm problemas auditivos, segundo afirma a Sociedade Brasileira de Otologia. De cada mil crianças nascidas no país, três a cinco já nascem com deficiência auditiva.
Deficiência A surdez pode se desenvolver de diversas maneiras. Quando genética, pode ser detectada nos primeiros dias de vida e tratada com sucesso. O teste da orelhinha, um exame rápido e indolor, podendo resgatar a audição em quase 100% dos casos, se realizado nos primeiros seis meses de vida. Na terceira idade, mesmo com o envelhecimento natural dos órgãos, é possível conviver com a perda auditiva, buscando tratamentos para melhorar a qualidade de vida. O problema é mais perceptível após os 65 anos. “A surdez no idoso é um dos mais importantes fatores de desagregação social.
Prevenção
Atualmente, com os elevados níveis de poluição sonora, a cultura da prevenção e a redução de exposição do ouvido a riscos desnecessários são essenciais para manter a audição saudável. Entrando no seu terceiro ano, a Campanha Nacional da Saúde Auditiva (www.saudeauditiva.org.br), uma ação da Sociedade Brasileira de Otologia busca esclarecer a população sobre a perda auditiva, seu impacto na convivência social e novas alternativas para tratamentos. “Assim como há o envelhecimento da visão, com a idade, a pessoa também ouve menos. E, como é natural usarmos óculos para poder ampliar as imagens, também deveríamos usar os AAS, (Aparelhos de Amplificação Sonora) ou outros equipamentos para a audição, sem nenhum preconceito, como forma de minimizar os efeitos negativos da deficiência auditiva que tanto aflige as pessoas”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Otologia.
Poluição Sonora
A poluição sonora é a terceira maior do planeta, só perde para água e o ar. Pode acarretar conseqüências severas à qualidade de vida da população, afetando a saúde do indivíduo e conturbando intensamente as relações sociais. Algumas pesquisas mostram que o ruído fora de controle constitui um dos agentes mais nocivos à saúde humana, causando perda da audição, zumbidos, distúrbios do labirinto, ansiedade, nervosismo, hipertensão arterial, gastrites, úlceras e impotência sexual. No Brasil, a poluição sonora já é considerada uma questão de saúde pública. Uma pessoa não pode permanecer em um ambiente com atividade sonora de 85 decibéis por mais de oito horas. Esse tempo cai para quatro horas em lugares com 90 decibéis, duas horas em locais com 95 decibéis, e uma hora quando a intensidade chega a 100 decibéis.
Informações adicionais:
1) o limite máximo permitido, inclusive na legislação brasileira, de exposição a sons é de 85 decibéis. A partir deste nível há risco de perda auditiva, que depende da intensidade do som (volume), tempo de exposição e sensibilidade individual. Assim, quanto maior a intensidade, maior a chance de se desenvolver surdez mesmo que a exposição seja por um período menor.
2) o volume de aparelhos de som individuais (tocadores de mp3) podem chegar a 100-110 decibéis. Alguns países limitam o volume máximo na fabricação destes aparelhos, como o Canadá. No Brasil não há nenhuma restrição, infelizmente.
3) O uso de ipods e similares apresenta maior risco pois os fones estão inseridos no canal auditivo e levam o som diretamente à membrana timpânica, sem nenhum meio de proteção às delicadas estruturas que compõem a orelha interna. Os fones tipo concha são os mais benéficos, claro, se usados em uma intensidade sonora adequada.
4) a surdez relacionada à exposição a sons intensos é “cumulativa”. Uma vez cessado o fator causador (exposição a ruído), a perda de audição estaciona mas não regride.
5) o zumbido em si não é uma doença, mas um sintoma de que algo está errado nas estruturas da orelha ou pode ser manifestação de uma doença sistêmica como pressão alta, diabetes, aumento de colesterol, doenças da tireóide. Hábitos como abuso de café ou medicações (antibióticos, anti-inflamatórios, diuréticos, etc) também são fatores que podem ser causadores do zumbido.
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